A sociedade cobra sempre da
polícia que apresente resultados efetivos na manutenção da ordem pública e paz
social. Não se trata de um simples capricho, mas de uma natural exigência
contida no espírito de civilidade que nos abarca. Ninguém quer ser a próxima
vítima. Se a segurança pública não funciona bem, a violência aumenta e pessoas
são atingidas.
A lei destinou aos policiais a
incumbência de defender e proteger toda a sociedade. Seus quadros são definidos
por um processo seletivo denominado concurso público. Emanam do seio da própria
sociedade, os considerados habilitados e aprovados. Ademais, passam por um
curso de formação profissional, aprendendo e treinando, antes de sair às ruas
para executar seu trabalho.
Diante da premissa de zelar pelo
interesse público, esses policiais não são largados sem acompanhamento nas
ruas. Ao longo de 36 meses são avaliados por seus superiores num período
chamado de estágio probatório, quando suas características profissionais e a
adaptação na função servirão de base para determinar a efetivação ou não no
cargo.
A missão do policial é
estabelecida do início ao fim da carreira: combater sem tréguas e prender o
criminoso. O verdadeiro policial só fica satisfeito e tem a sensação do dever
cumprido ao colocar um bandido atrás das grades. Não pelo simples prazer de
prender, mas sim, por retirar do convívio social alguém que despreza a lei e a
vida alheia.
Não conheço outra profissão que
se desenvolva com tamanho risco, a ponto do policial sair de casa, no início da
jornada, e não saber se voltará, onde um beijo de bom dia na família poderá
significar o de despedida.
O policial de verdade está ciente
que sua missão é árdua. Todavia, fez uma opção de vida, razão pela qual não
poderá fraquejar, esmorecer, ou se omitir. Chova ou faça sol, de segunda a
domingo, 24h por dia, sem direito a errar, não recebendo horas-extras e, muitas
vezes, abdicando de sua família, reluz que o policial não é um empregado comum.
Assim, a sociedade-patrão deveria
apoiar, valorizar, e respeitar aqueles que estão dispostos a sacrificar suas
vidas no regular desempenho do seu trabalho, não se deixando levar pela
manifestação de algumas "laranjas podres", que, cedo ou tarde, serão
retiradas do cesto.
Por: Victor Poubel em 21/02/16
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